
Os castelos mais impressionantes da Europa
3 de Novembro, 2020
10 atividades incríveis para fazer em Óbidos
3 de Novembro, 2020Visitar a vila de Óbidos com crianças pode ser muito divertido e não se resume ao eixo Porta da Vila-Rua Direita-Castelo. Neste post vai descobrir uma “vila das rainhas” como nunca imaginou
A pequena, doce e literária vila de Óbidos é a minha cara – tem história, livros e chocolate! Se já me tinha perdido entre estas ruelas sinuosas, casinhas caiadas e janelas floridas, foi um enorme prazer regressar a uma das mais belas vilas medievais da Europa.
Recorde a primeira visita em Óbidos, recantos da vila das rainhas
Desta vez consegui explorá-la em família e com tempo para mergulhar nos seus segredos (ao fim de 2 ou 3 dias, já cumprimentava pessoas na rua). A Ilda Cruz, do Turismo do Centro, contribuiu para esse encanto detalhado, com a sua visita guiada.
Por exemplo, sabiam que os habitantes são conhecidos como “toupeiros”? Numa vila que conheceu tantas batalhas, às vezes era preciso escavar túneis por baixo da muralha. E que Óbidos é mencionada n’Os Lusíadas?
A estadia mais pausada permitiu-nos também múltiplas perspectivas da muralha. Aliás acordámos com ela todos os dias – bastou abrir a janela da suite azul do Josefa d’Óbidos Hotel. A localização deste alojamento, recentemente renovado, permite estar perto de tudo, evitando, ao mesmo tempo, a aglomeração que por vezes (ainda) acontece no interior das muralhas.
O que mais gostei no hotel, base para explorar a vila e as redondezas, foi o ambiente familiar e a simpatia do serviço. Afinal, Óbidos oferece experiências interessantes para todas as idades. Conheça as nossas favoritas.
A pequena, doce e literária vila de Óbidos é a minha cara – tem história, livros e chocolate! Se já me tinha perdido entre estas ruelas sinuosas, casinhas caiadas e janelas floridas, foi um enorme prazer regressar a uma das mais belas vilas medievais da Europa.
Recorde a primeira visita em Óbidos, recantos da vila das rainhas
Desta vez consegui explorá-la em família e com tempo para mergulhar nos seus segredos (ao fim de 2 ou 3 dias, já cumprimentava pessoas na rua). A Ilda Cruz, do Turismo do Centro, contribuiu para esse encanto detalhado, com a sua visita guiada.
Por exemplo, sabiam que os habitantes são conhecidos como “toupeiros”? Numa vila que conheceu tantas batalhas, às vezes era preciso escavar túneis por baixo da muralha. E que Óbidos é mencionada n’Os Lusíadas?
A estadia mais pausada permitiu-nos também múltiplas perspectivas da muralha. Aliás acordámos com ela todos os dias – bastou abrir a janela da suite azul do Josefa d’Óbidos Hotel. A localização deste alojamento, recentemente renovado, permite estar perto de tudo, evitando, ao mesmo tempo, a aglomeração que por vezes (ainda) acontece no interior das muralhas.
O que mais gostei no hotel, base para explorar a vila e as redondezas, foi o ambiente familiar e a simpatia do serviço. Afinal, Óbidos oferece experiências interessantes para todas as idades. Conheça as nossas favoritas.
1. Escapar de uma torre
Já imaginou tentar escapar da torre de um castelo? Não estou a falar de uma torre virtual, ou feita de esferovite, mas uma de pedra maciça, de um castelo verdadeiro. É isso que nos propõe a Escape Tower, num jogo de 60 minutos.
Recebemos um pergaminho com a primeira pista logo ao pequeno-almoço e, a partir daí, a nossa cabeça começou a viajar. A experiência inspira-se em Pêro Lopez D’Ayala, o escrivão-mor de Castela capturado em Aljubarrota e preso na Torre da Barracã, onde tudo acontece. O objectivo é trabalhar em equipa para desvendar as pistas, num teste de resiliência, conhecimento e criatividade, para escapar (literalmente) da torre.
No dia seguinte experimentámos também o jogo outdoor, seguindo as ordens do mestre Antão Vaz Moniz, que orientou a nossa recruta, enquanto aprendizes da “Ala dos Namorados”. Desta vez a missão, através de desafios, pedaços de mapa e enigmas, era descobrir o Líquido da Salvação, que nos daria imunidade e força para a batalha da Aljubarrota. Achámos este mais desafiante, porque os estímulos externos multiplicam as possibilidades, mas as duas actividades foram muito divertidas.
Recebemos um pergaminho com a primeira pista logo ao pequeno-almoço e, a partir daí, a nossa cabeça começou a viajar. A experiência inspira-se em Pêro Lopez D’Ayala, o escrivão-mor de Castela capturado em Aljubarrota e preso na Torre da Barracã, onde tudo acontece. O objectivo é trabalhar em equipa para desvendar as pistas, num teste de resiliência, conhecimento e criatividade, para escapar (literalmente) da torre.
No dia seguinte experimentámos também o jogo outdoor, seguindo as ordens do mestre Antão Vaz Moniz, que orientou a nossa recruta, enquanto aprendizes da “Ala dos Namorados”. Desta vez a missão, através de desafios, pedaços de mapa e enigmas, era descobrir o Líquido da Salvação, que nos daria imunidade e força para a batalha da Aljubarrota. Achámos este mais desafiante, porque os estímulos externos multiplicam as possibilidades, mas as duas actividades foram muito divertidas.

2. Apreciar o ambiente literário da vila
Quão “ratinho de biblioteca” é preciso ser para revisitar todas as livrarias de Óbidos? Não muito, porque são lugares maravilhosos. A Livraria/Igreja de Santiago é única, por causa do seu ascendente religioso mas, para além disso, possui uma secção deliciosa de livros infantis.
No espaço Ó, uma associação de desenvolvimento comunitário junto à Porta da Vila, existe também uma pequena livraria/antiquário, bem como uma artista gráfica maravilhosa, onde os miúdos podem ver a magia da tipografia antiga e dos postais artesanais.
Depois existe a Livraria/Alfarrabista do Mercado biológico, que ganhou um novo charme ao conhecermos o seu fundador, o engenheiro agrónomo João Batista, que nos contou toda a sua história, enquanto nos deliciávamos com um lanche biológico.
Toda a vila está envolvida na missão literária, que resultou no festival literário FOLIO, no Latitudes (festival de literatura de viagens) e no reconhecimento como cidade criativa da UNESCO. Há hotéis decorados com livros ou com pontos de bookcrossing, por exemplo. Se vai visitar Óbidos com crianças, porque não escolher alguns livros que elas já não lêem para deixaram por lá?
No espaço Ó, uma associação de desenvolvimento comunitário junto à Porta da Vila, existe também uma pequena livraria/antiquário, bem como uma artista gráfica maravilhosa, onde os miúdos podem ver a magia da tipografia antiga e dos postais artesanais.
Depois existe a Livraria/Alfarrabista do Mercado biológico, que ganhou um novo charme ao conhecermos o seu fundador, o engenheiro agrónomo João Batista, que nos contou toda a sua história, enquanto nos deliciávamos com um lanche biológico.
Toda a vila está envolvida na missão literária, que resultou no festival literário FOLIO, no Latitudes (festival de literatura de viagens) e no reconhecimento como cidade criativa da UNESCO. Há hotéis decorados com livros ou com pontos de bookcrossing, por exemplo. Se vai visitar Óbidos com crianças, porque não escolher alguns livros que elas já não lêem para deixaram por lá?

3. Fazer um piquenique na muralha
Que programa feliz para as famílias. O S. Pedro colaborou, num início de Outubro algo chuvoso, fornecendo um dia entre o nebulado e o soalheiro para o nosso piquenique.
Os petiscos foram preparados pela equipa do Gente gira bebe Ginja, que habitualmente faz workshops de Gin e cocktails, e se estreou neste tipo de experiências com O Berço do Mundo, em parceria com um restaurante local. Tudo aconteceu num espaço recatado junto à muralha, decorado com mantas, almofadas e livros, criando um recanto encantador para um momento familiar.
Houve o cuidado de incluir vários pratos vegetarianos (eu como algum peixe, mas nenhuma carne), onde se destacaram os cogumelos com tomilho e a omelete de espargos, fruta e docinhos(ferraduras e bombocas, afinal estamos em Óbidos e a maioria das crianças gosta de chocolate). O sumo de laranja natural e a sangria estavam irrepreensíveis.
#dica: contacte o Gente Gira bebe Ginja através do telemóvel +351 917 303 709 (António Pedras), para agendar o seu piquenique, mesmo se tiver restrições alimentares.
Os petiscos foram preparados pela equipa do Gente gira bebe Ginja, que habitualmente faz workshops de Gin e cocktails, e se estreou neste tipo de experiências com O Berço do Mundo, em parceria com um restaurante local. Tudo aconteceu num espaço recatado junto à muralha, decorado com mantas, almofadas e livros, criando um recanto encantador para um momento familiar.
Houve o cuidado de incluir vários pratos vegetarianos (eu como algum peixe, mas nenhuma carne), onde se destacaram os cogumelos com tomilho e a omelete de espargos, fruta e docinhos(ferraduras e bombocas, afinal estamos em Óbidos e a maioria das crianças gosta de chocolate). O sumo de laranja natural e a sangria estavam irrepreensíveis.
#dica: contacte o Gente Gira bebe Ginja através do telemóvel +351 917 303 709 (António Pedras), para agendar o seu piquenique, mesmo se tiver restrições alimentares.

4. Explorar a Lagoa de Óbidos
Sabiam que, em tempos, a Lagoa de Óbidos banhou a muralha da vila e, possivelmente, foi por aí que os romanos conseguiram ocupar a povoação? Nós passámos um dia fantástico a explorar a beleza natural da Lagoa, onde em tempos D. Maria I ia caçar, com a equipa da Great West.
O percurso começou na ermida de Santo Antão, onde anualmente os habitantes celebram a sua maior romaria, a 17 de Janeiro, com uma vista incrível para o castelo. Depois, o jipe conduziu-nos ao braço da Barrosa, onde a casualidade nos colocou no caminho um ornitólogo. Tivemos ainda oportunidade de conversar com alguns pescadores no Covão dos Musaranhos, junto aos barcos tradicionais da lagoa.
Foi precisamente neste lugar, baptizado em honra de uma criatura mitológica, que a Intertidal nos apanhou para o passeio num barco ecológico e confortável. O Miguel Castro tem formação na área da Biologia e isso percebe-se a léguas, não só pela informação que transmite sobre a fauna, mas também pelo seu cuidado ambiental.
As experiências junto à Lagoa d’Óbidos foram tão interessantes que, em breve, prometo um post específico sobre isso.
#dica: a experiência 4×4 off road, pode ser efectuada em Óbidos ou noutros locais da região Oeste, com trilhos delineados pela Great West e valores a partir de 40€/pax.
O percurso começou na ermida de Santo Antão, onde anualmente os habitantes celebram a sua maior romaria, a 17 de Janeiro, com uma vista incrível para o castelo. Depois, o jipe conduziu-nos ao braço da Barrosa, onde a casualidade nos colocou no caminho um ornitólogo. Tivemos ainda oportunidade de conversar com alguns pescadores no Covão dos Musaranhos, junto aos barcos tradicionais da lagoa.
Foi precisamente neste lugar, baptizado em honra de uma criatura mitológica, que a Intertidal nos apanhou para o passeio num barco ecológico e confortável. O Miguel Castro tem formação na área da Biologia e isso percebe-se a léguas, não só pela informação que transmite sobre a fauna, mas também pelo seu cuidado ambiental.
As experiências junto à Lagoa d’Óbidos foram tão interessantes que, em breve, prometo um post específico sobre isso.
#dica: a experiência 4×4 off road, pode ser efectuada em Óbidos ou noutros locais da região Oeste, com trilhos delineados pela Great West e valores a partir de 40€/pax.

5. Ver como se produz a famosa Ginjinha
A Great West levou-nos ainda à Fábrica da Oppidum, onde se produz o licor de ginja que deu fama a Óbidos. Sabiam que as melhores ginjas silvestres da Europa crescem na região, graças ao seu microclima?
Evidentemente existem várias marcas, mas não foram poucos os habitantes que garantiram que a Oppidum e a Vila das Rainhas são as duas melhores ginjinhas. Para além disso, a qualidade da Oppidum tem sido premiada em diversos concursos internacionais.
Foi com as expectativas lá nos píncaros que rumámos a Sobral da Lagoa, uma pequena aldeia sobranceira à Lagoa de Óbidos. A paisagem está pejada de ginjeiras e, por isso, se veste de flores brancas na Primavera e de rubros frutos no Verão.
Fomos recebidos pela Marta Pimpão que, juntamente com o pai, dirige o negócio familiar que produz 80 mil garrafas por ano e, mais recentemente, bombons recheados. Foi ela que nos explicou o processo de fabrico, da apanha manual, à maturação e engarrafamento. E com ela brindámos ao singular licor, que encerra uma longa tradição carmim, enquanto o pequeno explorador brincava com os cães da família.
Evidentemente existem várias marcas, mas não foram poucos os habitantes que garantiram que a Oppidum e a Vila das Rainhas são as duas melhores ginjinhas. Para além disso, a qualidade da Oppidum tem sido premiada em diversos concursos internacionais.
Foi com as expectativas lá nos píncaros que rumámos a Sobral da Lagoa, uma pequena aldeia sobranceira à Lagoa de Óbidos. A paisagem está pejada de ginjeiras e, por isso, se veste de flores brancas na Primavera e de rubros frutos no Verão.
Fomos recebidos pela Marta Pimpão que, juntamente com o pai, dirige o negócio familiar que produz 80 mil garrafas por ano e, mais recentemente, bombons recheados. Foi ela que nos explicou o processo de fabrico, da apanha manual, à maturação e engarrafamento. E com ela brindámos ao singular licor, que encerra uma longa tradição carmim, enquanto o pequeno explorador brincava com os cães da família.

6. Levar as crianças a conhecer os artesãos
A vila de Óbidos possui uma tradição artesanal muito bonita, que toda a família pode e deve apreciar. Afinal, muitas destas tradições estão em risco de desaparecer. Nós tivemos a felicidade de fazer um workshop de cerâmica na esplanada do Josefa d’Óbidos Hotel, com o Carlos Oliveira.
O escultor e ceramista das Caldas da Rainha abriu recentemente um atelier na vila e, não só produz peças muito interessantes – gostei muito dos vidrados de alto fogo em honra das rainhas de Óbidos –, como organiza actividades criativas para famílias e grupos. Nós pintámos quatro azulejos e estamos muito curiosos para ver o resultado, pois o fogo altera cores e texturas.
O espaço Ó, mencionado anteriormente, acolhe o Carlos e muitos outros artistas e artesãos. Num dos seus espaços, a Loja da Identidade, vemos os trabalhos em papel machê da Natasha Faria. Foi também aí que conhecemos o seu encantador projecto “PONTO NÓ – Macramé à Janela”, da Patrícia Faria.
E na rua Direita encontra a oficina do barro, onde duas artesãs se inspiram na obra da Josefa de Óbidos, criando peças no barro branco da região.
O escultor e ceramista das Caldas da Rainha abriu recentemente um atelier na vila e, não só produz peças muito interessantes – gostei muito dos vidrados de alto fogo em honra das rainhas de Óbidos –, como organiza actividades criativas para famílias e grupos. Nós pintámos quatro azulejos e estamos muito curiosos para ver o resultado, pois o fogo altera cores e texturas.
O espaço Ó, mencionado anteriormente, acolhe o Carlos e muitos outros artistas e artesãos. Num dos seus espaços, a Loja da Identidade, vemos os trabalhos em papel machê da Natasha Faria. Foi também aí que conhecemos o seu encantador projecto “PONTO NÓ – Macramé à Janela”, da Patrícia Faria.
E na rua Direita encontra a oficina do barro, onde duas artesãs se inspiram na obra da Josefa de Óbidos, criando peças no barro branco da região.

7. Ir de charrete à Várzea da Rainha
Desde que D. Dinis ofereceu Óbidos à sua esposa, como dote de casamento, que a vila passou a integrar a Casa das Rainhas portuguesas. As várias soberanas alteraram o aspecto da vila medieval e geriram as suas terras, nomeadamente as várzeas, planícies de inundação de onde tiravam rendimentos.
Os terrenos conhecidos como Várzea da Rainha, a poente, hoje produzem pêra rocha, maçã e outros produtos hortícolas. A vista é muito bonita desde as muralhas traseiras ao Castelo, mas é igualmente interessante ir até lá de charrete ou bicicleta, já que se criou ali uma ecopista, que liga a vila à Lagoa.
É possível experimentar este passeio com as Charretes do Oeste, que possui cinco carros antigos, todos eles pequenos, para não sobrecarregarem os cavalos: um Mylord (um vis-à-vis de 1845, construído em Paris), uma Jardineira, dois Breques e um Xora. O carro intensifica o sentimento histórico, ao percorrer o centro da vila, seguindo depois até ao Senhor da Pedra e a Várzea da Rainha.
Os terrenos conhecidos como Várzea da Rainha, a poente, hoje produzem pêra rocha, maçã e outros produtos hortícolas. A vista é muito bonita desde as muralhas traseiras ao Castelo, mas é igualmente interessante ir até lá de charrete ou bicicleta, já que se criou ali uma ecopista, que liga a vila à Lagoa.
É possível experimentar este passeio com as Charretes do Oeste, que possui cinco carros antigos, todos eles pequenos, para não sobrecarregarem os cavalos: um Mylord (um vis-à-vis de 1845, construído em Paris), uma Jardineira, dois Breques e um Xora. O carro intensifica o sentimento histórico, ao percorrer o centro da vila, seguindo depois até ao Senhor da Pedra e a Várzea da Rainha.

8. Provar os produtos regionais
Já perceberam que em Óbidos existe boa fruta? É a pêra rocha, a maçã de Alcobaça (apesar do nome, produz-se em toda a região Oeste) e a ginjinha. Vale a pena provar todas, nomeadamente no Mercado Biológico, onde encontra também chocolate de comércio justo produzido em Portugal.
À mesa, as ameijoas e as enguias da Lagoa de Óbidos são protagonistas, bem como o peixe e o polvo, já que o mar está bem perto. A maioria dos restaurantes locais honra estes produtos nos seus pratos. Mas, se vai visitar Óbidos com crianças, pode precisar de outras dicas gastronómicas.
Recomendamos o Jamón Jamón, que serve tapas e petiscos num ambiente muito descontraído e com um serviço super simpático. Nas entradas (entre 5€ e 10€) destacam-se os pimentos Padrão, os cogumelos recheados e os chocos fritos, mas também nos elogiaram bastante as bochechas de porco.
As doses dos pratos principais são generosas: os adultos tiveram que dividir um polvo à lagareiro maravilhoso e o Pedro não conseguiu terminar o seu hambúrguer gigante. O Jamón Jamón tem duas opções vegetarianas: lasanha de vegetais e hambúrguer de feijão e beterraba.
Outro espaço muito bonito é o Petrarum Domus, com a sua decoração em pedra nua. Aqui destaca-se o bacalhau e o polvo, mas existem algumas massas, o que é uma óptima opção para os miúdos, e um prato vegetariano. Para sobremesa, recomendamos o cheesecake de ginja.
O Lounge tem opções mais tradicionais, mas também algumas massas. Gostei dos mexilhões de entrada e o bolo de bolacha está super aprovado pelo especialista em bolos de bolacha: o Pedro. É mais agradável no Verão, por causa da esplanada.
O meu preferido, confesso, foi o Avocado, um restaurante de comida saudável e orgânica. Para além de brunchs e pequenos-almoços, oferece um menu diário de almoço por 10€, que inclui a sopa do dia, um prato, sumo natural, sobremesa e café.
Adorei tudo o que comi aqui: os chips de batata-doce com húmus, a salada de queijo de cabra com figos e nozes (não resisti e provei também a do marido, de salmão fumado e abacate), a limonada de frutos vermelhos. Até me emociono a pensar no cheesecake de caju e coco, com caramelo salgado, que finalizou esta refeição maravilhosa.
À mesa, as ameijoas e as enguias da Lagoa de Óbidos são protagonistas, bem como o peixe e o polvo, já que o mar está bem perto. A maioria dos restaurantes locais honra estes produtos nos seus pratos. Mas, se vai visitar Óbidos com crianças, pode precisar de outras dicas gastronómicas.
Recomendamos o Jamón Jamón, que serve tapas e petiscos num ambiente muito descontraído e com um serviço super simpático. Nas entradas (entre 5€ e 10€) destacam-se os pimentos Padrão, os cogumelos recheados e os chocos fritos, mas também nos elogiaram bastante as bochechas de porco.
As doses dos pratos principais são generosas: os adultos tiveram que dividir um polvo à lagareiro maravilhoso e o Pedro não conseguiu terminar o seu hambúrguer gigante. O Jamón Jamón tem duas opções vegetarianas: lasanha de vegetais e hambúrguer de feijão e beterraba.
Outro espaço muito bonito é o Petrarum Domus, com a sua decoração em pedra nua. Aqui destaca-se o bacalhau e o polvo, mas existem algumas massas, o que é uma óptima opção para os miúdos, e um prato vegetariano. Para sobremesa, recomendamos o cheesecake de ginja.
O Lounge tem opções mais tradicionais, mas também algumas massas. Gostei dos mexilhões de entrada e o bolo de bolacha está super aprovado pelo especialista em bolos de bolacha: o Pedro. É mais agradável no Verão, por causa da esplanada.
O meu preferido, confesso, foi o Avocado, um restaurante de comida saudável e orgânica. Para além de brunchs e pequenos-almoços, oferece um menu diário de almoço por 10€, que inclui a sopa do dia, um prato, sumo natural, sobremesa e café.
Adorei tudo o que comi aqui: os chips de batata-doce com húmus, a salada de queijo de cabra com figos e nozes (não resisti e provei também a do marido, de salmão fumado e abacate), a limonada de frutos vermelhos. Até me emociono a pensar no cheesecake de caju e coco, com caramelo salgado, que finalizou esta refeição maravilhosa.

9. Conhecer uma cidade romana num bike tour
Depois de tanta comilança, alguma actividade física é bem-vinda. Aceitámos o convite do Tiago Semeão e da sua Só apedais para um passeio de bicicleta que trouxe uma nova perspectiva (mais uma!) de Óbidos.
Esta é uma experiência muito gira para fazer em Óbidos com as crianças, desde que saibam andar de bicicleta. Para além do passeio que fizemos, o Tiago oferece outros passeios mais longos, até à Lagoa de Óbidos (6-7 km) ou até ao mar (25 km), para além de alugar bicicletas.
O percurso levou-nos ao aqueduto que a D. Catarina de Áustria mandou construir no século XVI, para levar água aos fontanários da vila. Acompanhámos a estrutura durante alguns metros, para depois contornar a vila em direcção à Várzea da Rainha, onde descobrimos a estação dos comboios e os seus painéis de azulejos, alusivos aos lugares históricos de Óbidos.
O passeio, de sensivelmente 4 km, levou-nos ainda aos vestígios arqueológicos da povoação romana Eburobrittium, com o seu Fórum e termas, encontrados durante a construção da auto-estrada A8. Espero que o município consiga chegar a acordo com o proprietário dos terrenos, para que este património não se perca, já que os vestígios estão muito desprotegidos.
Esta é uma experiência muito gira para fazer em Óbidos com as crianças, desde que saibam andar de bicicleta. Para além do passeio que fizemos, o Tiago oferece outros passeios mais longos, até à Lagoa de Óbidos (6-7 km) ou até ao mar (25 km), para além de alugar bicicletas.
O percurso levou-nos ao aqueduto que a D. Catarina de Áustria mandou construir no século XVI, para levar água aos fontanários da vila. Acompanhámos a estrutura durante alguns metros, para depois contornar a vila em direcção à Várzea da Rainha, onde descobrimos a estação dos comboios e os seus painéis de azulejos, alusivos aos lugares históricos de Óbidos.
O passeio, de sensivelmente 4 km, levou-nos ainda aos vestígios arqueológicos da povoação romana Eburobrittium, com o seu Fórum e termas, encontrados durante a construção da auto-estrada A8. Espero que o município consiga chegar a acordo com o proprietário dos terrenos, para que este património não se perca, já que os vestígios estão muito desprotegidos.

10. Conhecer a Josefa d’Óbidos
Ao longo destes dias, houve sempre um nome que se destacou: Josefa d’Óbidos. Sevilhana de nascimento, a pintora instalou-se em Óbidos onde criou uma escola de pintura, desafiando uma sociedade pouco tolerante para com o talento artístico de uma mulher.
Se em Madrid apresentei ao meu filho os grandes mestres espanhóis no Prado, se em Viena conheceu o Klimt e em Bruxelas o Magritte, seria imperdoável não o educar sobre a pintora – entre os grandes do barroco português – que criou em Óbidos grande parte da sua obra e aqui morreu.
Algumas das obras de Josefa d’Óbidos, sobretudo naturezas mortas e telas religiosas, podem ser apreciadas no Museu Municipal. Num altar lateral da Igreja de Santa Maria encontra também cinco das suas pinturas, alusivas a Santa Catarina. É o caso de O casamento místico de Santa Catarina e Santa Catarina a discutir com os Doutores. Digam lá que não era polémica, esta Josefa?
Se em Madrid apresentei ao meu filho os grandes mestres espanhóis no Prado, se em Viena conheceu o Klimt e em Bruxelas o Magritte, seria imperdoável não o educar sobre a pintora – entre os grandes do barroco português – que criou em Óbidos grande parte da sua obra e aqui morreu.
Algumas das obras de Josefa d’Óbidos, sobretudo naturezas mortas e telas religiosas, podem ser apreciadas no Museu Municipal. Num altar lateral da Igreja de Santa Maria encontra também cinco das suas pinturas, alusivas a Santa Catarina. É o caso de O casamento místico de Santa Catarina e Santa Catarina a discutir com os Doutores. Digam lá que não era polémica, esta Josefa?

Precauções em tempos de covid-19
Quem viaja com crianças, quer fazê-lo sempre da forma mais segura. Portanto, destaco que todos os tours e experiências mencionados neste post são organizados por entidades certificadas no programa “Clean & Safe” do Turismo de Portugal. Isso pressupõe um número reduzido de participantes, a desinfecção prévia de todos os equipamentos e a utilização de máscara nas actividades indoor.
O município controla o número de visitantes através do número de carros no parque de estacionamento. Junto à Porta da Vila, colocou um mapa com percursos pedestres dentro da zona muralhada, com sentidos definidos de circulação, por forma a evitar o cruzamento entre pessoas (que a maioria das pessoas não respeita, é certo). Existem ainda dispensadores automáticos de álcool gel e de máscaras, em vários locais da vila.
O Josefa d’Óbidos Hotel implementou um protocolo de segurança, com tempos de quarentena para os quartos, após a saída dos hóspedes, desinfecção de superfícies, utilização de máscara obrigatória nos espaços comuns e horários para o pequeno-almoço.
O município controla o número de visitantes através do número de carros no parque de estacionamento. Junto à Porta da Vila, colocou um mapa com percursos pedestres dentro da zona muralhada, com sentidos definidos de circulação, por forma a evitar o cruzamento entre pessoas (que a maioria das pessoas não respeita, é certo). Existem ainda dispensadores automáticos de álcool gel e de máscaras, em vários locais da vila.
O Josefa d’Óbidos Hotel implementou um protocolo de segurança, com tempos de quarentena para os quartos, após a saída dos hóspedes, desinfecção de superfícies, utilização de máscara obrigatória nos espaços comuns e horários para o pequeno-almoço.

Fonte: https://bercodomundo.com