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16 de Abril, 2021Ama como a estrada começa
Ama como a estrada começa
Ama como a estrada começa de Mário Cesariny in “Pena Capital”
Ama como a estrada começa de Mário Cesariny in “Pena Capital”
Mário Cesariny de Vasconcelos
[Lisboa, 1923 - Lisboa, 2006]

Poeta e pintor, tendo participado em várias exposições.
Na Escola António Arroio fez estudos orientados para as Belas-Artes, que desenvolveu mais tarde.
A sua afirmação como escritor faz-se em torno do primeiro grupo surrealista de Lisboa, desempenhando intensa actividade que nunca interrompeu: intervenção em conferências, publicação de folhas volantes colectivas e individuais, organização de antologias (Antologia Surrealista do Cadáver Esquisito, 1961; Surreal/Abjeccionismo, 1963; A Intervenção Surrealista, 1966; 50º. Aniversário do Primeiro Manifesto Surrealista, 1974; Horta de Literatura de Cordel, antologia, 1983; etc.)
Publica também traduções (Rimbaud, Artaud, etc.)
Inicialmente próximo do Neo-Realismo, rompe com este movimento que é posto em questão de um modo sarcástico e irónico em «Nicolau Cansado Escritor», que foi recolhido, em 1961, em Poesia: 1944-1955. Entretanto, apresenta-se como defensor ortodoxo do movimento surrealista, envolvendo-se nas confrontações e rivalidades entre grupos ligados a esse movimento ou em várias polémicas.
A sua poesia é espontânea, subversiva, fulgurante, animada por um sentido de contestação aos comportamentos ou princípios mais institucionalizados ou considerados normais no campo do pensamento, da cultura, dos costumes, do erotismo. Ao recorrer a processos tipicamente surrealistas (enumerações caóticas, utilização sistemática do sem-sentido ou do humor negro, formas paródicas, trocadilhos e outros jogos verbais, automatismo, etc.), não deixa de atingir o que possa haver de imprevisível numa linguagem que sabe encontrar o equilíbrio entre o quotidiano, tantas vezes surpreendido sentimentalmente, e o insólito, a clareza e o hermetismo, a ternura e a agressividade, o artifício e a mais exaltada espontaneidade.
Escreveu um texto de índole teatral (Um Auto para Jerusalém, 1964) e reuniu em livro (As Mãos na Água a Cabeça no Mar, 1972) um conjunto de artigos sobre vários escritores, pintores, movimentos artísticos, etc.
Colaborador das revistas Transformaction (Inglaterra), Brumes Blondes (Holanda), Phases e La Crecele Noire (França), Arsenal: Surrealist Subversion (EUA).
Parte do espólio de Mário Cesariny encontra-se no Arquivo de Cultura Portuguesa Contemporânea da Biblioteca Nacional.
in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. V, Lisboa, 1998
Na Escola António Arroio fez estudos orientados para as Belas-Artes, que desenvolveu mais tarde.
A sua afirmação como escritor faz-se em torno do primeiro grupo surrealista de Lisboa, desempenhando intensa actividade que nunca interrompeu: intervenção em conferências, publicação de folhas volantes colectivas e individuais, organização de antologias (Antologia Surrealista do Cadáver Esquisito, 1961; Surreal/Abjeccionismo, 1963; A Intervenção Surrealista, 1966; 50º. Aniversário do Primeiro Manifesto Surrealista, 1974; Horta de Literatura de Cordel, antologia, 1983; etc.)
Publica também traduções (Rimbaud, Artaud, etc.)
Inicialmente próximo do Neo-Realismo, rompe com este movimento que é posto em questão de um modo sarcástico e irónico em «Nicolau Cansado Escritor», que foi recolhido, em 1961, em Poesia: 1944-1955. Entretanto, apresenta-se como defensor ortodoxo do movimento surrealista, envolvendo-se nas confrontações e rivalidades entre grupos ligados a esse movimento ou em várias polémicas.
A sua poesia é espontânea, subversiva, fulgurante, animada por um sentido de contestação aos comportamentos ou princípios mais institucionalizados ou considerados normais no campo do pensamento, da cultura, dos costumes, do erotismo. Ao recorrer a processos tipicamente surrealistas (enumerações caóticas, utilização sistemática do sem-sentido ou do humor negro, formas paródicas, trocadilhos e outros jogos verbais, automatismo, etc.), não deixa de atingir o que possa haver de imprevisível numa linguagem que sabe encontrar o equilíbrio entre o quotidiano, tantas vezes surpreendido sentimentalmente, e o insólito, a clareza e o hermetismo, a ternura e a agressividade, o artifício e a mais exaltada espontaneidade.
Escreveu um texto de índole teatral (Um Auto para Jerusalém, 1964) e reuniu em livro (As Mãos na Água a Cabeça no Mar, 1972) um conjunto de artigos sobre vários escritores, pintores, movimentos artísticos, etc.
Colaborador das revistas Transformaction (Inglaterra), Brumes Blondes (Holanda), Phases e La Crecele Noire (França), Arsenal: Surrealist Subversion (EUA).
Parte do espólio de Mário Cesariny encontra-se no Arquivo de Cultura Portuguesa Contemporânea da Biblioteca Nacional.
in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. V, Lisboa, 1998

Igreja do Mocharro
A antiga capela de São João do Mocharro é o mais importante templo medieval que se conserva na Vila de Óbidos, e um dos que melhor reflecte o que foi a arquitectura gótica nos reinados de D. Dinis e de D. Afonso IV.
Este templo foi edificado, provavelmente, no século XIV, tendo sido sede de paróquia até ao século XVII.
Trata-se de uma Capela de características góticas que apresenta um portal de vão em arco quebrado, com arquivoltas assentes em colunas cilíndricas embebidas por capitéis fitomórficos.
No interior, o templo apresenta uma nave única com tecto de madeira que abre para a capela-mor através de um arco triunfal em arco pleno. A tradição diz ter existido neste mesmo local um templo dedicado a Júpiter. Embora as evidências arqueológicas não tenham ainda confirmado esta hipótese, nada aponta, porém, em sentido contrário. Certo é que no período islâmico aqui existia uma comunidade cristã com a sua igreja dedicada a São João Baptista, devoção muito característica entre os moçárabes.
Desta igreja, hoje parcialmente reabilitada depois de mais de meio século de abandono e ruína, subsiste uma excelente imagem de São João Baptista, produzida em Coimbra no século XV e a imagem de Nossa Senhora do Carmo, de 1636, oferecida pelo 1.º conde de Óbidos, D. Vasco de Mascarenhas.
Pontos de interesse: https://turismo.obidos.pt/, https://www.jfsmariapedrosobral.pt/
Castelo de Óbidos
Parque da Vila - zona de lazer
Vila de Óbidos
Aqueduto da Usseira
Percursos Pedestres:
Percursos do Parque da Vila – PR1/PR1.1
https://turismo.obidos.pt/2020/10/06/parque-da-vila/
Ecovia do Arnóia – PR3
https://turismo.obidos.pt/2020/10/06/ecovia-do-arnoia/
Circuito Complexo Desportivo – PR2
https://turismo.obidos.pt/2020/10/06/circuito-do-complexo-desportivo/
Rota Panorâmica – PR14 (em fase de preparação)
Trilho dos Arcos – PR15 (em fase de preparação)
Rota das Águas – PR18 (em fase de preparação)
Rota das Invasões Francesas – PR22 (em fase de preparação)
Ecovia da Estrada Real
Este templo foi edificado, provavelmente, no século XIV, tendo sido sede de paróquia até ao século XVII.
Trata-se de uma Capela de características góticas que apresenta um portal de vão em arco quebrado, com arquivoltas assentes em colunas cilíndricas embebidas por capitéis fitomórficos.
No interior, o templo apresenta uma nave única com tecto de madeira que abre para a capela-mor através de um arco triunfal em arco pleno. A tradição diz ter existido neste mesmo local um templo dedicado a Júpiter. Embora as evidências arqueológicas não tenham ainda confirmado esta hipótese, nada aponta, porém, em sentido contrário. Certo é que no período islâmico aqui existia uma comunidade cristã com a sua igreja dedicada a São João Baptista, devoção muito característica entre os moçárabes.
Desta igreja, hoje parcialmente reabilitada depois de mais de meio século de abandono e ruína, subsiste uma excelente imagem de São João Baptista, produzida em Coimbra no século XV e a imagem de Nossa Senhora do Carmo, de 1636, oferecida pelo 1.º conde de Óbidos, D. Vasco de Mascarenhas.
Pontos de interesse: https://turismo.obidos.pt/, https://www.jfsmariapedrosobral.pt/
Castelo de Óbidos
Parque da Vila - zona de lazer
Vila de Óbidos
Aqueduto da Usseira
Percursos Pedestres:
Percursos do Parque da Vila – PR1/PR1.1
https://turismo.obidos.pt/2020/10/06/parque-da-vila/
Ecovia do Arnóia – PR3
https://turismo.obidos.pt/2020/10/06/ecovia-do-arnoia/
Circuito Complexo Desportivo – PR2
https://turismo.obidos.pt/2020/10/06/circuito-do-complexo-desportivo/
Rota Panorâmica – PR14 (em fase de preparação)
Trilho dos Arcos – PR15 (em fase de preparação)
Rota das Águas – PR18 (em fase de preparação)
Rota das Invasões Francesas – PR22 (em fase de preparação)
Ecovia da Estrada Real