
Vitorino Nemésio – Correspondência ao mar
16 de Abril, 2021
José Saramago – Retrato do poeta quando jovem
16 de Abril, 2021Promessa de uma noite
cruzo as mãos
sobre as montanhas
um rio esvai-se
ao fogo do gesto
que inflamo
a lua eleva-se
na tua fronte
enquanto tacteias a pedra
até ser flor
Promessa de uma noite de Mia Couto in "Raiz de Orvalho e Outros Poemas"
sobre as montanhas
um rio esvai-se
ao fogo do gesto
que inflamo
a lua eleva-se
na tua fronte
enquanto tacteias a pedra
até ser flor
Promessa de uma noite de Mia Couto in "Raiz de Orvalho e Outros Poemas"
Mia Couto
[Beira, Moçambique, 1955]

Mia Couto, pseudónimo de António Emílio Leite Couto, é um biólogo e escritor moçambicano.
Mia nasceu e foi escolarizado na Beira. Adotou o nome porque tinha uma paixão por gatos e porque o seu irmão não sabia pronunciar o nome dele.
Com catorze anos de idade, teve alguns poemas publicados no jornal Notícias da Beira e três anos depois, em 1971, mudou-se para a cidade capital de Lourenço Marques (agora Maputo). Iniciou os estudos universitários em medicina, mas abandonou esta área no princípio do terceiro ano, passando a exercer a profissão de jornalista depois do 25 de Abril de 1974.
Foi nomeado diretor da Agência de Informação de Moçambique (AIM) e formou ligações de correspondentes entre as províncias moçambicanas durante o tempo da guerra de libertação. A seguir trabalhou como diretor da revista Tempo até 1981 e continuou a carreira no jornal Notícias até 1985. Em 1983, publicou o seu primeiro livro de poesia, Raiz de Orvalho, que inclui poemas contra a propaganda marxista militante. Dois anos depois, demitiu-se da posição de diretor para continuar os estudos universitários na área de biologia.
Além de considerado um dos escritores mais importantes de Moçambique, é o escritor moçambicano mais traduzido. Em muitas das suas obras, Mia Couto tenta recriar a língua portuguesa com uma influência moçambicana, utilizando o léxico de várias regiões do país e produzindo um novo modelo de narrativa africana. Terra Sonâmbula, o seu primeiro romance, publicado em 1992, ganhou o Prémio Nacional de Ficção da Associação dos Escritores Moçambicanos em 1995 e foi considerado um dos dez melhores livros africanos do século XX por um júri criado pela Feira do Livro do Zimbabué.
Foi fundador de uma empresa de estudos ambientais da qual é colaborador.
Em 2013 foi homenageado com o Prémio Camões, que lhe foi entregue a 10 de Junho no Palácio de Queluz pelas mãos do presidente de Portugal Cavaco Silva e da presidente do Brasil, Dilma Rousseff.
Mia nasceu e foi escolarizado na Beira. Adotou o nome porque tinha uma paixão por gatos e porque o seu irmão não sabia pronunciar o nome dele.
Com catorze anos de idade, teve alguns poemas publicados no jornal Notícias da Beira e três anos depois, em 1971, mudou-se para a cidade capital de Lourenço Marques (agora Maputo). Iniciou os estudos universitários em medicina, mas abandonou esta área no princípio do terceiro ano, passando a exercer a profissão de jornalista depois do 25 de Abril de 1974.
Foi nomeado diretor da Agência de Informação de Moçambique (AIM) e formou ligações de correspondentes entre as províncias moçambicanas durante o tempo da guerra de libertação. A seguir trabalhou como diretor da revista Tempo até 1981 e continuou a carreira no jornal Notícias até 1985. Em 1983, publicou o seu primeiro livro de poesia, Raiz de Orvalho, que inclui poemas contra a propaganda marxista militante. Dois anos depois, demitiu-se da posição de diretor para continuar os estudos universitários na área de biologia.
Além de considerado um dos escritores mais importantes de Moçambique, é o escritor moçambicano mais traduzido. Em muitas das suas obras, Mia Couto tenta recriar a língua portuguesa com uma influência moçambicana, utilizando o léxico de várias regiões do país e produzindo um novo modelo de narrativa africana. Terra Sonâmbula, o seu primeiro romance, publicado em 1992, ganhou o Prémio Nacional de Ficção da Associação dos Escritores Moçambicanos em 1995 e foi considerado um dos dez melhores livros africanos do século XX por um júri criado pela Feira do Livro do Zimbabué.
Foi fundador de uma empresa de estudos ambientais da qual é colaborador.
Em 2013 foi homenageado com o Prémio Camões, que lhe foi entregue a 10 de Junho no Palácio de Queluz pelas mãos do presidente de Portugal Cavaco Silva e da presidente do Brasil, Dilma Rousseff.

Gaeiras
É de toda a pertinência concluir que o povoamento deste território reporta à ocupação do povo romano, posto à evidência com a descoberta dos vestígios arqueológicos da cidade romana “Eburobrittium”, uma cidade que no século I, o autor romano Plínio O Velho, descrevia como localizada algures entre Collipo (Leiria) e Ollisipo (Lisboa).
Até ao século XV pouco se sabe da história das Gaeiras, altura em que o Infante D. Henrique, filho de D. Manuel I, a pedido do Alcaide de Óbidos, D. Dinis de Lencastre, também Comendador da Ordem de Cristo e sua mulher D. Isabel Henriques, transferiu o Convento de São Miguel do lugar de Trás do Outeiro para as Gaeiras, devido à insalubridade das águas e das pragas de mosquitos naquele local, tendo sido lançada em 20 de Outubro de 1602 a primeira pedra da nova capela.
Este Convento albergava frades Arrábidos Franciscanos. Têm jazigo nesta capela os Condes de Óbidos, da família de D. Vasco Mascarenhas. A Freguesia de Gaeiras foi constituída em 4 de Outubro de 1985, num longo processo, sendo um desejo antigo dos seus habitantes que com grande empenho e força de vontade conseguiram os seus objetivos.
A 19 de Abril de 2001, Gaeiras foi elevada a Vila depois do trabalho de candidatura da Junta de Freguesia, com o apoio da Câmara Municipal de Óbidos na Assembleia da República, o que constituiu um exemplo de orgulho de desenvolvimento para a freguesia e para o concelho de Óbidos.
Pontos de interesse: https://www.jf-gaeiras.pt/
Largo e Capela de São Marcos
Igreja Nª Srª da Ajuda
Nova Igreja Nª Srª Ajuda
Quinta das Gaeiras
Fonte do Gato
Fonte S.Marcos
Moinhos
Ruínas romanas Eburobrittium
Convento de São Miguel
Barragem do Arnóia
Vários pontos de miradouro
Percursos Pedestres:
Ecovia do Arnóia - PR3
https://turismo.obidos.pt/2020/10/06/ecovia-do-arnoia/
Caminho do Carteiro – PR12 (em fase de implementação)
Carreiro dos Frades – PR17 (em fase de preparação)
Até ao século XV pouco se sabe da história das Gaeiras, altura em que o Infante D. Henrique, filho de D. Manuel I, a pedido do Alcaide de Óbidos, D. Dinis de Lencastre, também Comendador da Ordem de Cristo e sua mulher D. Isabel Henriques, transferiu o Convento de São Miguel do lugar de Trás do Outeiro para as Gaeiras, devido à insalubridade das águas e das pragas de mosquitos naquele local, tendo sido lançada em 20 de Outubro de 1602 a primeira pedra da nova capela.
Este Convento albergava frades Arrábidos Franciscanos. Têm jazigo nesta capela os Condes de Óbidos, da família de D. Vasco Mascarenhas. A Freguesia de Gaeiras foi constituída em 4 de Outubro de 1985, num longo processo, sendo um desejo antigo dos seus habitantes que com grande empenho e força de vontade conseguiram os seus objetivos.
A 19 de Abril de 2001, Gaeiras foi elevada a Vila depois do trabalho de candidatura da Junta de Freguesia, com o apoio da Câmara Municipal de Óbidos na Assembleia da República, o que constituiu um exemplo de orgulho de desenvolvimento para a freguesia e para o concelho de Óbidos.
Pontos de interesse: https://www.jf-gaeiras.pt/
Largo e Capela de São Marcos
Igreja Nª Srª da Ajuda
Nova Igreja Nª Srª Ajuda
Quinta das Gaeiras
Fonte do Gato
Fonte S.Marcos
Moinhos
Ruínas romanas Eburobrittium
Convento de São Miguel
Barragem do Arnóia
Vários pontos de miradouro
Percursos Pedestres:
Ecovia do Arnóia - PR3
https://turismo.obidos.pt/2020/10/06/ecovia-do-arnoia/
Caminho do Carteiro – PR12 (em fase de implementação)
Carreiro dos Frades – PR17 (em fase de preparação)